“Nossa” Casa Branca, de Maria Luiza Jobim
Filha de Tom Jobim lança primeiro álbum solo e inspira uma geração
A nossa crítica é positiva. Maria Luiza Jobim é uma inspiração para o nosso lifestyle, para os que chegaram aos 30 anos de idade, vieram de uma classe média e viram a internet e o video-game atravessarem a existência. As letras sobre a intimidade do cotidiano fazem do pessoal, universal, ao menos para a nossa geração.
Do micro para o macro, verdade também que a localidade do Rio de Janeiro sempre resumiu “Brasil”, e o seu vocal regional transmite brasilidade. E essa pegada eletrônica, meio pop, fora a estética lo-fi, minimalista, despojada, um tanto repetitiva, é como a nossa essência aparece. É suave, do bem, vai aos poucos se fazendo. Não pretende mais do que ser leve e tocar.
Casa Branca (letra)
Eram paredes
Que as cores conheço de cór
Calor e sombra
E o tempo mudando ao redor
Tudo que lembro dos meus sonhos
O corredor
A sala de estar
Todas as tarde de Nintendo
Os filmes que fizemos
Vem cheiro da cozinha
E a panela começa a chiar
A sopa de letrinha
Raspa o prato não deixa esfriar
O azul piscina é oceano e céu
Verde floresta e dinossauro
O coração em miniatura
Vê dilúvio em gota d’água.
Música: Maria Luiza Jobim e Lucas Vasconcellos
Produção: Kassin
Mixagem: Pedro Garcia
Master: Ricardo Garcia
Direção: Julio Secchin
Filmagens: Luis Eduardo Lerina
Acervo: Ana Jobim
Álbum completo “Casa Branca”, Maria Luiza Jobim
Leia mais:
- A Tribuna – Maria Luiza Jobim chega a seu primeiro álbum solo
- G1 – Maria Luiza Jobim se revela ainda sem identidade sonora no primeiro álbum solo
- Miojo Indie – Crítica Maria Luiza Jobim Casa Branca
- Vogue – Maria Luiza Jobim lança primeira música em português e faz homenagem ao passado